Esteroide com atividade andorgênica que, como é produzido pelas suprarrenais e pelas gônadas, pode se elevar nas doenças de ambas. É utilizada na avaliação de síndromes hiperandrogênicas, como ocorre na síndrome dos ovários policísticos, hiperplasia adrenal congênita (HAC), tumores adrenais virilizantes e tumores ovarianos. É também um bom parâmetro no acompanhamento do tratamento da HAC por deficiência de 21 hidroxilase, já que os seus níveis refletem melhor a reposta ao mesmo do que a 17 hidroxiprogesterona. Indicações: No diagnóstico de síndromes hiperandrogênicas em crianças e mulheres. No seguimento de pacientes com hiperplasia adrenal congênita por defeito de 21 hidroxilase. Mais raramente é utilizada em provas funcionais, mas não tem padrão de resposta determinado. Interpretação clínica: O achado de níveis elevados de androstenediona com testosterona normal sugere a origem adrenal. Na monitoração da HSC androstenediona nos níveis superiores, mas dentro dos valores de referência tem boa correlação com o bom controle clínico da doença. Sugestão de leitura complementar: Ministério da Saúde. Procolo clínico e diretrizes terapêuticas. Hiperplasia adrenal congênita. Portaria SAS/MS nº 16. De 15 de janeiro de 2010. Disponível em http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/pcdt_hiperplasia_adrenal_congenita_livro_2010.pdf . Consulta em 12/12/2013. Trikudanathan S, Mc Mahon GT. Optimum management of glucorticoid-treated patients. Nat Clin Pract Endocrinol Metab 2008; 4 (5): 262-71. |