A aldolase A é predominantemente da musculatura esquelética e a aldolase B é predominantemente hepática. Elevações importantes são observadas em doenças primárias do músculo esquelético, como distrofia muscular progressiva forma Duchenne e dermatomiosites. Não está aumentada em atrofias de origem neurogênica como miastenia gravis. Também pode estar elevada na hepatite e outras doenças hepáticas, infarto do miocárdio, pancreatite hemorrágica, delirium tremens e em alguns casos de neoplasia. Há relato também de aumento de CPK e aldolase em um número pequeno de jovens com sarampo. Indicação: avaliação dos processos de depleção muscular. Interpretação clínica: Valores aumentados: distrofia muscular de Duchenne, dermatomiosites, polimiosites, triquinoses, rabdomiólise, hepatites agudas e outras doenças hepáticas agudas, infarto do miocárdio, câncer de próstata, pancreatite hemorrágica. A aldolase é proporcional à redução da massa muscular, mas sua elevação no soro não é específica de doença muscular. Valores diminuídos: perda de massa muscular. Pode estar normal em atrofias musculares neurogênicas. Interferentes: aumentando - injeções intramusculares, inseticidas organofosforados e hemólise; diminuindo - fenotiazidas. Sugestão de leitura complementar: DiMauro S, Garone C, Naini A. Metabolic myopathies. Curr Rheumatoly Rep 2010; 12: 386-93. Van Adel BA, Tarnopolsky MA. Metabolic myopathies: update 2009. J Clin Neuromuscul Dis 2009; 10: 97-121. |